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SAPO24 Crónicas

Todos os dias um olhar mais atento a um tema que marca a actualidade. Artigos, análises e crónicas exclusivas no SAPO24.

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Lisboa: uma cidade de barbearias ou de sleep boutiques? (e a resposta é menos simples do que parece)

Por: José Couto Nogueira

 

Os clamores levantam-se um seguir ao outro: vão fazer um McDonald’s no Chiado, no mesmo prédio de uma vetusta barbearia! Fechou o sexagenário restaurante Palmeira, na Rua do Crucifixo, para dar lugar a um edifício novo! Querem deitar abaixo a centenária Vila Martel, ali à Praça da Alegria, ninho de artistas históricos, para fazer o estacionamento dum hotel!

 

 

Estes são apenas três casos concretos, noticiados na comunicação social e largamente debatidos nas redes. Mas há mais, muitos mais, que o tempo já apagou mas que ainda são feridas abertas na memória colectiva da cidade, como a destruição da Livraria do Diário de Notícias no Rossio, uma loja modernista onde se vendia cultura, substituída por um espaço asfaltado a pladur, onde se vendem trapos. Ou a castiça pensão Ninho das Águias, na Costa do Castelo, transformada numa pós-moderna e deslavada Sleep Boutique.

Em termos gerais, o que se tem assistido nos últimos anos, desde que Lisboa se tornou um pólo turístico europeu de primeira grandeza (com mais de dois milhões de passageiros mensais na Portela), são duas alterações notórias: muitos encerramentos no comércio tradicional, substituído por lojas pseudo-históricas ou que vendem bric-a-brac de plástico feito na China; e a transformação de edifícios com várias ocupações em hóteis, hostels e sleep boutiques. Nesta última vertente, o que se tem como certo é a adaptação do edifício do Diário de Notícias a hotel de charme.

 

 

E não faltam histórias cheias de história, como a lista dos comensais do Palmeira, que incluía artistas, actores, advogados lendários, ministros, secretários de Estado, e até um Presidente da República. Ou os estúdios da Vila Martel, onde obras primas foram criadas por Columbano Bordalo Pinheiro, Francisco Franco, José Malhoa, Carlos Reis, Eduardo Viana e Nikias Skapinakis, entre outros. 

Brama-se contra os turistas, que só provocam congestionamentos (os tuc-tucs...), contra os proprietários, que só pensam nos lucros, e contra a Câmara, que “não faz nada”.

Mas pouco se fala em soluções. Ou, o que é quase a mesma coisa, em razões. Umas e outras merecem ser avaliadas, por ordem inversa – isto é, primeiro as razões, depois as soluções.

 

não chegar à situação em que as pessoas que ficam nos hotéis só têm hotéis para frequentar

 

Que o turismo é um benefício para a cidade, parece indiscutível. Não só pelo rico dinheirinho que traz, numa economia em que as tradicionais remessas dos emigrantes ficam com eles, como pela alegria e movimentação que anima a cidade. A Baixa, concretamente, que era um deserto onde só passavam alguns cabisbaixos funcionários a caminho dos transportes fluviais, transformou-se num permanente festival de rua, com esplanadas cheias e artistas alternativos a exibir as suas habilidades. As noites lisboetas, tanto nos restaurantes como em incontáveis propostas de bares e clubes, já se medem pelas famosas noites madrilenas, com multidões a cantar, a dançar e a consumir. Só mesmo os conservadores mais rezingas e os tugas mais tugas é que se podem queixar desta apropriação dos espaços públicos por gente nova, civilizada e bem disposta que, ainda por cima, respeita e venera as nossas características urbanas e culturais. Todos dizem que a cidade é linda e os alfacinhas uns amores de pessoas.

Onde é que está o problema? O problema está em equilibrar o tecido tradicional da cidade com o afluxo de pessoas que vem, precisamente, porque esse tecido existe. Ou seja, para por as coisas à maneira das redes sociais, “não chegar à situação em que as pessoas que ficam nos hotéis só têm hotéis para frequentar”.

Isso será verdade, mas apenas se se ultrapassar o ponto de equilíbrio. E a grande dificuldade está em definir esse ponto. Não é que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) não pense no assunto (já lá iremos); é que, para a CML, como para outros organismos que podem influenciar as decisões, como o IPAR, há constrangimentos de vária ordem que os impedem, até mesmo legalmente, de encontrar o tal equilíbrio que ninguém consegue definir quantitativamente. Quantos hotéis Lisboa precisa? Quando é que o número de hotéis chega ao ponto de reduzir sensivelmente a vida normal da cidade, tirando-lhe interesse e logo reduzindo as necessidades de hotelaria?

Quanto às lojas tradicionais, muitas delas desactualizadas, decadentes e que pouco vendem aos lisboetas e ainda menos aos turistas, de que modo se consegue mantê-las de porta aberta? Subsidiando-as com dinheiro do contribuinte? Compensando com isenções fiscais a falta de modernização? E as lojas novas, pseudo-tradicionais, como regulamentar o exagero do pseudo e com que direito definir que pastéis de bacalhau com recheio de queijo da Serra é uma horrível corrupção dos verdadeiros pastéis salpicados de salsa e do verdadeiro queijo a escorrer pelo prato? Porque não achar que, graças à inventividade estimulada pelos turistas, o pastel de bacalhau com recheio de queijo da Serra não é um avanço gastronómico e civilizacional?

Já lá vai o tempo em que os senhorios, justa ou injustamente, eram vistos como uns capitalistas gordos que exploravam os arrendatários. Hoje sabemos de incontáveis casos em que o que os proprietários recebem não chega para mandar pintar os espaços comuns. Para isso se mudou a lei do arrendamento. Só que essa mudança foi excessiva. Os inquilinos comerciais passaram de uma protecção impraticável, para uma exposição incomportável. Os senhorios, se querem reformar os seus edifícios, têm de aumentar as rendas, ou trocar de arrendatários. Ou será preciso inventar um mecanismo que torne esses custos possíveis e partilhados entre as duas partes. A Lei do Arrendamento carece de ser mudada, e essa mudança só pode vir do Governo ou da Assembleia da República. A Câmara, o mais que pode fazer é propor, sugerir, implorar.

 

o que define uma loja histórica?

 

Então, sendo assim, o que faz a Câmara no meio disto tudo? Preocupa-se, e não é de hoje. No verão de 2015, quando Graça Fonseca era responsável pelos pelouro Economia e Inovação e Catarina Vaz Pinto pela Cultura, criou-se o programa “Lojas com História” e foi nomeado um Conselho Consultivo constituído por trinta olissipólogos, lojistas, historiadores, jornalistas, etc. e um Grupo de Trabalho de três especialistas, recrutado no Departamento de Design da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.

Com a saída de Graça Fonseca para o Governo, houve um período de pouco movimento, mas, entretanto, o actual vice-presidente da autarquia, Duarte Cordeiro, já entrou em acção e o processo está em andamento. Mas o funcionamento enreda-se nas próprias indefinições de que falamos. Por um lado, a mudança na Lei do Arrendamento, indispensável, não depende da CML e, além do mais, há que definir como serão as mudanças para gerar o tal equilíbrio entre as duas partes e dar alguma protecção às lojas históricas.

 

 

Por outro lado, o Grupo de Trabalho está a tentar definir uma coisa bastante indefinível que é o conceito de Loja Histórica. Não pode ser apenas a antiguidade, há que avaliar o mérito estético das instalações. Assim como a possível rentabilidade. Digamos: uma drogaria, ainda faz sentido em 2016? Poderá evoluir para outro tipo de loja – uma perfumaria e para-farmácia, por exemplo? E o que fazer com uma carvoaria?

Isto, no que diz respeito às lojas. Quanto aos edifícios, o problema também está nas definições. Neste particular, talvez seja melhor estudar caso a caso, mas o caso-a-caso é a antítese duma legislação democrática. Voltando ao restaurante Palmeira: estava num edifício abandonado à sua sorte desde o incêndio do Chiado, entaipado e sem inquilinos. Era uma mancha de desleixo mesmo ao lado dos Grandes Armazéns do Chiado, sem utilidade para ninguém. A sua reconstrução – pois restauro não seria suficiente – exige que o restaurante encerre durante um ano ou dois e que depois, muito naturalmente, pague uma renda proporcional ao espaço que vier a ocupar. Aqui está um caso que não tem solução racional à vista.

Para este artigo consultamos inúmeras pessoas, entre elas Duarte Cordeiro, vice-Presidente da CML, Catarina Portas, membro do Conselho Consultivo e activa militante da ideia das Lojas Históricas, e Frederico Duarte, do Grupo de Trabalho das Belas Artes. Em todos eles se vê uma genuína preocupação pelos problemas e um evidente empenho em resolvê-los. Mas, pelo menos por ora, ninguém tem competência, legal ou moral, para impedir que uma barbearia se transforme num fast-food.

A modernização das cidades, benéfica ou maléfica, é um processo inexorável. Como resolvê-la de modo equilibrado, é a resposta de mil milhões de euros.

 

 

 

 

 

publicado às 14:07

Lisboa, nem menina nem moça

 

 

 

Por: Pedro Rolo Duarte

 

Havia alguém - julgo que a Catarina Portas, agora na lista das presidenciáveis para a Câmara de Lisboa, e muito justamente… - que escrevia, há pouco tempo, que o futuro mais provável do turismo em Lisboa seria o triste cenário dos turistas virem à capital de Portugal verem… outros turistas. Era o fenômeno da gentrificação (gentrification, no original inglês) elevado ao cubo: o centro da cidade tornar-se-ía tão caro e inabitável que os lisboetas se transfeririam para os subúrbios (onde já vive a maioria…), deixando os bairros centrais nas mãos dos hotéis, hostels, turismos de habitação.

 

 

Na verdade, o lisboeta - falo por mim - já se sente um pouco excluído da sua cidade quando, por exemplo, se confronta, no trânsito, com o caos em que a baixa se tornou, com a ditadura do estacionamento pago, com os preços da restauração (que ameaça, na soberba de quem nunca ouviu a história da galinha dos ovos de ouro, que nem a descida do IVA a fará praticar preços mais razoáveis…).

Também se sente, no mínimo, atordoado, quando superfícies comerciais como o El Corte Inglês, decidem comunicar promoções e novidades, nos seus espaços, em português, inglês… e chinês! Por fim, com o preço do metro quadrado de venda e arrendamento na zona central da cidade. Viver em Lisboa tornou-se um luxo, em todas as frentes.

 

Restavam alguns segredos que só mesmo os lisboetas conheciam - algumas tascas, lojas de bairro, um café onde o pastel de bacalhau é perfeito, uma esplanada ainda tranquila… -, o património edificado e aparentemente intocável, fosse o Ateneu Comercial ou o Avenida Palace; e o mais clássico do comércio da Baixa (a mais recente condenada à morte foi, esta semana, a drogaria S. Pereira Leão, mais um hotel a caminho). Mas também por aí vai o buldozzer da modernidade arrasando tudo, sem que lhe ponham travão de qualquer espécie - e assim vivemos, em simultâneo, a explosão do turismo e a implosão da vida que lhe deu sentido. Só não vê quem não quer ver.

 

Posso admitir que seja difícil conciliar o negocio puro e duro com o interesse cultural e histórico - mas é fácil aceitar que esse mesmo negócio só tem interesse enquanto se sinta a autenticidade que o sustenta. De nada serve exibir a fotografia de um pastel de nata que não se pode provar - como de nada serve ter um edifício histórico (por exemplo, a sede do Diário de Notícias, em breve…) de que só resta a fachada, e que esconde um moderno hotel ou centro comercial.

 

O que estamos a assistir, com passividade quase criminosa, é à morte, primeiro lenta, agora acelerada, de uma cidade que se distinguia justamente por não ter caído na teia luminosa da fachada sem interior, da aparência sem consistência, e da existência sem coração.

 

Gostava sinceramente que a “Lisboa Menina e Moça” que Carlos do Carmo tão bem canta (e Ary dos Santos maravilhosamente escreveu) não fosse, amanhã, uma memória sem tom nem som da cidade onde nasci e vivo.

 

Estamos a tempo de parar para pensar, de legislar para controlar, e de decidir que raio de cidade queremos para os nossos filhos. Mas o tempo escasseia - e ainda há por aí muito para destruir, mutilar, escavacar. E vontade não falta a quem nunca ouviu a tal história da galinha cujos ovos eram de ouro… até ao dia em que deram cabo dela.

 

 

 

ESTA SEMANA ANDEI POR AQUI E FIQUEI A PENSAR…

 

Apesar de existir desde a década de 30 do século passado, só agora descobri a Nieman Foundation for Journalism, que nos dias que correm se ocupa a tentar perceber que caminhos leva esta profissão. Vale a pena conhecer o site, vale a pena conhecer teorias e ideias para o futuro do jornalismo na era digital

 

Circula pelo mundo uma fabulosa revista que nos faz regressar à simplicidade da vida, do design, das ideias. Chama-se Kinfolk, nasceu em Copenhaga, sai quatro vezes por ano. É mais cara do que um livro mas muitas vezes dá-nos mais do que um livro. Vende-se em Portugal, em meia-dúzia de lojas, e custa 22 euros. Mas vale a experiência, nem que seja uma vez. Aqui se conta a sua história e filosofia - “é difícil definir uma revista de lifestyle, mas é como a pornografia: quando se encontra, percebe-se logo o que é…” -, e o link segue directo para a revista.

 

Na semana em que o Twitter assinala o seu décimo aniversário, uma análise critica de uma jornalista que, apesar de o ver como uma perda de tempo, acha que daqui a dez anos continuará por aí a dar cartas…

 

publicado às 08:52

Bem-vindos ao cabaret. Willkommen, Bienvenue, Welcome.

Por: Rute Sousa Vasco

 

 Há temas que podemos apostar, logo quando surgem, que rapidamente vão fazer parte da galeria dos debates fracturantes da nação. O encerramento de salas de espectáculo ou lugares com história ou histórias é garantidamente um deles. Na sua crónica no Observador, Helena Matos chama-lhes ‘espaços míticos’. Para que não se argumente que arregimentei um contra-parte da cronista, vou socorrer-me de um nome em alta por estes dias e chamar-lhes antes ‘lugares de afectos’, usando a palavra talismã do presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.

 

O que aborrece realmente quando estas discussões surgem é que tudo se torna um retrato a preto e branco. Ou somos uns bota de elástico que não querem saber da cultura, ou uns burgueses da esquerda caviar que não querem saber como se pagam as contas. Aparentemente, parece impossível encontrar na mesma pessoa a vontade de manter ‘espaços míticos’ com a preocupação de que sejam autosuficientes e bem geridos.

 

Que é mais ou menos a mesma razão pela qual uma mesma pessoa tem excelentes qualidades de gestão se trabalhar para um empregador privado, mas torna-se automaticamente um gestor perdulário se o empregador for o Estado.

 

A esta altura, já estão alguns leitores desse lado a bufar de impaciência com ‘mais uma’ que vem defender as discotecas do Cais do Sodré e apelar ao erário público.

 

Sosseguem-se esses.

 

Sou pouco de petições inflamadas e temo, cada vez mais, os movimentos que se dizem ‘orgânicos’. Tenho por convicção – e por experiência – que é sempre mais fácil influenciar uma turba do que uma mente esclarecida ou disponível para se esclarecer.

 

A questão é outra. Ou são duas questões.

 

A primeira, sobre o turismo e como vamos gerir algo de bom que está a acontecer na nossa economia e impedir que se transforme em algo de mau que pode acontecer no nosso país.

 

A segunda é sobre essa espécie de nojo que algumas pessoas têm em relação à utilização de dinheiros públicos em cultura ou simples promoção de espaços de ócio (por oposição aos de negócio).

 

Uma das razões porque cidades como Lisboa e o Porto são hoje coqueluches dos roteiros internacionais são os seus costumes. Por costumes entendem-se coisas tão diferentes como sítios onde vamos petiscar, bancos onde nos sentamos a olhar para o rio e ruas assumidamente estreitas e antigas onde há tascas e mercearias. Sim, desta lista fazem também parte discotecas old school onde a mesma playlist corre desde os anos 80 e não faz mal.

 

Este ‘pitoresco’ não é inventado – é real, ou tem sido real, e é também por causa dele que uma nova geração de turistas, diferentes na origem, na idade e nos hábitos, sente curiosidade de conhecer Lisboa. Alguém lhes contou, alguém lhes disse, que naquela cidade que também tem o fado, os pastéis de Belém e os Jerónimos, há disto.

 

As pessoas que fazem a cidade ‘pitoresca’ também são reais, e vivem cá. Algumas à distância do metro do Cais do Sodré, outras a precisar de trocar de linhas de transporte mais vezes. Mas todas convergem nas mesma cidade, usam-na e dão-lhe vida.

 

A razão pela qual as discotecas do Cais do Sodré são importantes não é pelas discotecas do Cais do Sodré. As discotecas são importantes para pensarmos se queremos uma cidade cheia de hóteis para acomodar os turistas que vêm a Lisboa para ver essa cidade que vive em ruas onde existem discotecas que passam a mesma playlist há 40 anos.

 

As discotecas são importantes para ter ‘pensamento público’ sobre que cidade queremos que Lisboa seja – se aquela que apaixona pessoas do mundo inteiro ou se uma cidade artificial para inglês ver.

 

As discotecas são importantes para mudar mentalidades – de inquilinos e senhorios. Inquilinos que têm um bom negócio podem pagar uma boa renda. Senhorios que descuraram prédios e que foram agora subitamente acometidos de uma vontade empreendedora têm de negociar e não de impor.

 

Fica sempre bem invocar Churchill nos grandes temas fracturantes e seria uma pena não o fazer aqui. Em vez de citações do estadista, fica uma análise do jornal conservador inglês "The Telegraph" à frase muito usada sobre os cortes na cultura. “Se o fizermos, estamos a lutar para quê?” - teria sido esta a frase de Churchill em plena II Guerra Mundial. Vamos assumir que não terá sido exactamente assim, com o país a ser bombardeado e os hospitais a receberem feridos a toda a hora. Mas, o que para o "The Telegraph" é uma ‘desmistificação’, na realidade é apenas a confirmação de que, mesmo na guerra, preservar o que faz a identidade de um país foi uma preocupação de Winston Churchill. “None must go”.

 

E para acabar no mesmo espírito revivalista, nada como fazê-lo ao som da música. Não se preocupem, não é a mesma playlist que há 40 anos passa no Jamaica. Esta é no Kit Kat Club e é ainda mais vintage. Come to the Cabaret old bum, come to the Cabaret.

 

Tenham um bom fim de semana!

 

OUTRAS SUGESTÕES DE LEITURA 

 

Depois do que escrevi, esta é de recomendação obrigatória. Pelo retrato, pela cor e pela ironia poética do Márcio Candoso a falar destas coisas. É a sua Ode ao Cais publicada no SAPO24.

 

E porque hoje as recomendações saem todas à casa, mais uma de um colaborador do SAPO24. O José Couto Nogueira escreveu sobre o casamento de Robert Murdoch e de Jerry Hall e a propósito disso escreveu sobre músicos e sobre media. Vale a leitura.

 

publicado às 10:35

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